abril 02, 2006

olho paro o chão do meu quarto:
pára, digo a sujeira,
que já se reproduz:
um sonho qualquer perdido,
e depois já não tenho mais porque
limpar as manchas
de Tristeza que sujam
- quase que eternamente -
o que sobraram das minhas
certezas: os Espinhos.

já não tenho mais:
deixo que às formigas
restem as Pétalas,
pois para mim nada
virá a retornar; descansarei
entre as bagunças que
tentei evitar quando ainda
tinha, de você, motivo
para expulsar as carregadeiras:
deixo ao chão também teu Nome.

Nenhum comentário: