abril 05, 2006
Há, portanto, a me assolar, de tais maneiras, as rusgatigens que, se não-modos, menos ainda, menos, fogem-mo, tropos: metanímias da pluráfora-linguagem: espalhando signos, ícones: sintadigmas para-sintáticos, pára! simetria, pára!, que ninguém quer ter simétricos, sinestésicos, estéticos estáticos estádios: as arcas deslizanlúvios, e nós: noés. Sempre entre; sempragora; antes, de, pois a aproximação há de: movimento-me para as equações: ad-; sempre, porém, adepto, adapto: abequações, abstramentos: autistas e seus afãs. Forja-se então, um universo etéreo: uma névonírica, fina, cobre a floresta negra onde as orquídeas dançam, nuas: isso não satisfaria, nunca, meu apetite por nuvens. Nem mesmo os passarinhos, repetidamente, eles, os paçarinhos, mais voam de cabeça para baixo; mas é talvez porque não sei bem onde fica o chão: cabeças de teóricos, subindo, descendo, aqui, sem espaço. Como imaginar que tanta descompressão se daria pela idéias das frívolas pastoras? Muito me impressionam as impessoais impessoas: as antipessoas – eucoisas – sustentadas por indecenciastas. Às travessias eu me lanço, todo laço feito aço: imunda satisfação férrea: algumas de minhas palavras serão não as palavras, as não-palavras: tenho anseios receosos dos meus receios: calem-se! CALAM-SE!!! Os apitos dos guardas-de-trânsito-florestais são depostos. Ao reinado, agora, aqueles que dantes não puderam falar: Quis Dante que eu, por meus pecados, fosse cair no décimo círculo do ínfero: meu oitavo pecado capital – deturpar o Verbo; destruverbar – levou-me a este capítulo sublimado da Comédia: fui para me tornar um mártir; sou um zeugma. O que me exaspera? Eu te exalto, pois fostes alto e belo; tuas hostes fortes. Mas não mais te espero: expero, expériplo, expeleponeso: Quis, Homero, quis tua Ilíada para minha página pálida, para minha glória quis teu plágio abissal, onde escreverias muito além da superfície: deitaram-me ao Hades: escadarias escancabertas e às bocas. Friíssimo o corte fétido do ferro, meu férrico ferino pai.
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