Não me importam - nem nunca me importaram
os sentidos.
Visitas que não deveriam ser esperadas.
Não me importam: menos, muito menos, muito menos as idéias
do que puramente a linguagem. Uma forma que vibrasse.
Um forma que, de alguma maneira
- mesmo estática, mesmo sintática (sempre estética)
vibrasse as palavras. Uma palavra
que vibrasse o corpo do poema. Um poema que vibrasse
a poesia da poesia. A poesia, sem contextos
só palavras vibratórias.
E se eu possuísse uma poética vibrante
nada significaria o sentido? Nada significaria.
E tudo vibra?
Vibra.
2 comentários:
meu preferido até agora.
gostei mesmo.
abraço!
supercordas!
quer mais um tantinho de toda a tristeza do mundo? doce doce, feito algodão-doce.
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