julho 23, 2009

Tudo poderia ser reinventado: os livros espalhados que não li, mas comprei; os livros que eu esqueci que li; os que citei sem ler. O despertador-celular que toca sem parar na bagunça do quarto e me diz que de alguma forma já é hora ir. Poderia reinventar as formas de te dizer oi e aquele jeito simbólico de dizer boa-noite. Reinventar os relacionamentos, as condições do desejo - repensar as condições do tamanho do desejo. E com o que nos importaríamos? Reinventar o início, as opções de fim, o processo e o fluxo. Reinventaria nossos nomes se pudesse; e esse parágrafo. E, olha, eu posso.

2 comentários:

Nida Ollem disse...

Bonito. Simples assim: bonito!

renan disse...

:)