Tudo poderia ser reinventado: os livros espalhados que não li, mas comprei; os livros que eu esqueci que li; os que citei sem ler. O despertador-celular que toca sem parar na bagunça do quarto e me diz que de alguma forma já é hora ir. Poderia reinventar as formas de te dizer oi e aquele jeito simbólico de dizer boa-noite. Reinventar os relacionamentos, as condições do desejo - repensar as condições do tamanho do desejo. E com o que nos importaríamos? Reinventar o início, as opções de fim, o processo e o fluxo. Reinventaria nossos nomes se pudesse; e esse parágrafo. E, olha, eu posso.
2 comentários:
Bonito. Simples assim: bonito!
:)
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