setembro 25, 2006

Terceiro Poema - II

E era Lavínia, embora não soubesse, no mínimo a terceira; e na profusão de tantas línguas (úmidas palavras) todas se confundiam em um lúbrico poema de carne. O escrever era fácil, difícil era convencer Lavínia, a quarta, de que era certo – ou no mínimo plausível – a desconstrução do corpo no orgasmo. Retomando a desconexão das partes, pretendia evitar rimas internas e redividir os pedaços em mais estilhaços de vidros do que de plástico. Mas Lavínia, a quinta, era ninfomaníaca.

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