setembro 18, 2006

fluido da aula de fotojornalismo II

as escadas sucediam-se umas as outras: como as palavras sucedem (ligam) o fluxo aos fluxos das palavras flácidas – ligam o floema à gramatura dos fluxogramas – deixando lírios os píncaros plexos práticos da queda: épicos explícitos e quem dera não houvesse culpa – lesa culpa – da não destreza de não saber sânscrito e em segundos (poucos) substituir os clichês por pixels quadrados feitos de números binários coloridos: ágil, ele trocava em dois cliques as correções paranormais – as antomásias vermelhas – e (l)imitava no lugar um entendimento & uma ligação não usual com as cores (com os cortes) o fim abruptos das cenas para uma tomada no ar, um lago, asa pássaro ferro porra – porra corpos nus corpos nus suados desajustados sucedendo-se uns aos outros & ninguém foi explicitar o direito que tínhamos ou não de usar um público – de usar o público para atestar a nossa prematura eficiência quando o não garrar dos prefixos de negação cruéis das lilases de abril & das gravanhas (das flores; das repetições) de sempre: até ficar diferente – copiar até ficar meu & falar mais uma vez dos degraus e das orquídeas como sinais de pontuação: pautar as barreiras as críticas as invasões os choques de vocábulos (pássaro de asa férrica - ferina) objetivas feéricas imprensadas igualmente de magia e todos os seiscentos milímetros das teclas das cordas dos vinte e quatro milímetros das grandes angulares & dos banhos de luzes, pontos por polegadas, picas – as fotos as fotos (as imagens como palavras; as palavras como imagens) – as fotos: a poesia sem fim do fluxo sucedendo uma às outras as escadas

3 comentários:

Anônimo disse...

muito no começo.
no segundo período.
mas porque a curiosidade súbita?

Anônimo disse...

são muitas pessoas.
impossível saber quem é

Anônimo disse...

uma conhecida minha formada em letras disse que seu maior sonho era escrever uma fogueira... não descrever, mas ESCREVER mesmo... tipo isso...