março 16, 2006

de mão dadas sentados na pedra à margem do pequeno rio
o canto dos pássaros era tudo que os ligava a realidade momentânea daquele instante eterno:
daquele beijo eterno com gosto de rosas:
eu sei que o universo em fluxo vai continuar seguindo seu caminho, eu sei como é,
& por isso mesmo congelo na memória a imagem
que vi quando estava de olhos fechados (a imagem inefável daquelas notas)


tento não me esquecer que é por isso
- exatamente por isso -
que cantamos todas as manhãs.

2 comentários:

: disse...

isso é tão familiar!!

Anônimo disse...

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