outubro 06, 2015

cauma

me deito
em teu corpo
e mato a fome
com o sal
do teu corpo

suado

e mato a fome
com o som
do teu corpo:

a carne que descansa

e essa tarde,
que em teu corpo
encontro imóvel,
avança, revela

na tua pele suada
a minha sesta