Sy (no futuro ele assumiria o nome como seu), um pouco confuso, sentou-se enquanto Luv voltava a contar os frascos na prateleira (Sy descobriu depois que ela se chamava Luv), embora dessa vez ela ditasse uma sequência de números aparentemente aleatória: 16 e 2, 3, com 20, 88. Sy tentava acompanhar, achando-a cada vez mais louca. Lembrava agora que ela era garçonete no bar onde estivera ontem. Luv não queria conversar, pelo menos não até falar em voz alta os números 97 com 324, 1. O resultado improvável da conta a deixou excitada: ele estava abrindo a porta para ir embora quando ela parou de falar e pegou na prateleira um frasco azul comprido, a fita em seu braço brilhando com uma frequência sem cor. Depois correu até a porta e o abraçou. Às vezes eles esquecem, Luv disse, engolindo duas ou três pílulas e entrando no chuveiro.
junho 30, 2009
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